Filosofias da Nonola parte VI

Hoje gostaria de falar sobre um tema aborrecido, o fim de um relacionamento... Como vocês devem saber no começo de um namoro tudo são flores, os amantes entusiasmados com a novidade deixam passar muitos detalhes que, com o correr do tempo, podem arruinar a relação. O ser humano é mesmo uma criatura estranha, quando conhece alguém trata de se mostrar como a mais amável das criaturas e depois que consegue a afeição desta passa a mostrar as garras. Sinceramente, eu não os entendo.

Hoje enquanto conversava com minha dona descobri uma coisa muito importante... Existe uma época na vida das pessoas em que se descobre que o amor, antes tão intenso, chegou ao fim. Deve ser complicado se relacionar com alguém quando não se sente mais nada por essa pessoa.

Acredito eu, na minha visão felina do mundo, que quando isso acontece o melhor é se afastar, colocar as idéias em ordem e pesar o que será menos sofrível. De nada adianta continuar com uma coisa que está fadada a terminar.

Minha dona me disse que muitas pessoas continuam em relações fracassadas por medo de ficarem sozinhas ou por sentirem pena de abandonar o seu parceiro. Eu particularmente acho que isso não deveria acontecer, porque traz mais desgaste psicológico ao casal e pode resultar na perda do respeito na relação.

É como diz  o soneto: “Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”

 

Miau mew meow